No ensejo descrevo a audiência da decadência, a necessidade de sobreviver em sociedade, o aprendizado por meio de um ilusório amadurecimento, a futilidade dispersada e, a vulgaridade exagerada. A perplexidade prevalece ao visualizar o investimento e o lucro gerado através de confusões, barracos e intrigas expostas no horário nobre da televisão. Mas uma edição da caixa de
skinner está no ar, onde os jogadores são instigados a testar seus limites, sem medo da exposição, pois a regra do
game é a manipulação dos cobaias que almeja a fama instantânea. Cada competidor possuem em si um personagem criado da necessidade de causar “literalmente falando”, porém o equívoco é transparente, pois a falta de afinidades com o personagem é conflitante, a ponto de não sustentar a veracidade exigida. Agora questiono, o que um reality pode acrescentar culturalmente na vida de uma pessoa? Sendo que na estreia da palhaçada o show de anedotas superou todos os recordes de limites, que supostamente os brothers irão sujeitar-se. Enfim o ser humano possuem valores, os quais não qualifico como artimanhas para jogo, mas como armas reais utilizadas para a defesa dos direitos constitucionais. A conquista do ser humano deve ser embasado na integridade, atingido assim o sucesso, o qual sendo construído por degraus sólidos ultrapassa os 15 minutos de fama. Mas um sonho de reconhecimento e sucesso confeccionado “no cabeças vão rolar e, que não seja a minha”, não tem estrutura que o sustente. Espero que um dia os meios de comunicação possam sobreviver não de baixarias, mas de cultura e, que está tão enfatizada cultura seja de fato um conhecimento absorvido pela sociedade, que anseia por educação, pois o que posso eu deixar aos meus descendentes, um sonho em entrar no Big Brother Brasil, ou um conhecimento digno de valores e princípios, resta esperar por transformação ou pela total degradação.
Colaborador do INSERT: Sidnei de Oliveira