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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

AMOR: A SAGA


Hoje quando ouvimos ou lemos a palavra CREPÚSCULO, automaticamente já nos voltamos a tão famosa saga que deu origem ao filme apaixonante de EDWARD e BELLA. Nomes instigantes, não é mesmo? Primeiro vem o crepúsculo, depois lua nova, em seguida eclipse, logo após o amanhecer e ainda esperamos ansiosamente o sol da meia noite. Com tudo, gostaria de levar a vocês caros leitores a olhar essa linda história de um lado mais realista, deixando de lado os vampiros e os lobisomens da saga, reflita apenas no que há por trás dessa fantasia toda. Se pararmos e analisarmos vamos entender a riqueza que contém os livros da trilogia, a pureza, o amor verdadeiro, a dúvida de quem somos e, de quem deveriamos ser. Analisando por este prisma podemos voltar a nossa realidade, muitos são apaixonados ao ponto da pessoa a passar ser sua vida, você quer proteger a todo instante, estar por perto e faria como Romeu se perdesse a sua tão amada Julieta. Outros se dividem em dois amores, estão com uma pessoa e ao mesmo tempo tem algum sentimento forte por outra, eu mesma já passei por isso, não se trata de trair alguém, até porque não o fiz, se trata de escolhas, e se você escolher errado terá que arcar com todas as consequências. Já pensou como é trocar alguém e depois na hora do amor pensar na outra? E mais, deixar a pessoa em sua casa e dirigir chorando querendo voltar para sua ex? Ai o que você faz? Muitas Vezes se acostuma, aprende a gostar da pessoa, passa a ser companheiro, amigo e quando talvez já se apaixona, é trocado como você antes o fez... E ai? amigo ai seu mundo cai, sua cabeça gira e você aprende que a solidão bate a sua porta. Aprende que se você tivesse insistido um pouco mais com aquele sua ex que era linda, que apenas estava com dificuldades entre dois amores como você e não tivesse a deixado ir embora e muito menos ir a procura da outra, você poderia ter sido feliz. Hoje como você fica? Vê sua ex sendo amada por outra pessoa e não pode falar nada, nem dizer amor você era tudo o que eu queria, ainda sinto a sua falta e os planos que tínhamos ainda são os mesmos, nem pode cobrar o sim que ela tinha prometido quando você a pediu em casamento ouvindo música no seu carro, aliás aquela música que vocês adoravam e que mesmo depois de terem terminado um dia ela olhou para você e disse: Ta tocando aquela música que você pediu para casar comigo “case-se comigo na igreja e no papel...”, mesmo que você nunca iria casar-se no papel essa foi a música que escolheu. Por outro lado você ve aquela pessoa que você investiu falando mal de você aos ventos, dizendo que apenas curtiu e que nem tem remorso por nunca ter lhe dito que te ama...Agora você se pergunta o que tem a ver uma história que acabou mal com a de Bella e Edward? A fantasia que a vida real não tem. Imagino que com toda a doçura que o enredo foi escrito, a verdadeira história que a por traz dele tenha sido de um grande amor, pois só quem sente é capaz de expressar desta maneira. Nem todos tem a sorte daquele vampirinho de ter sua amada, muitos de nós são como o Jacob, tem de olhar seu amor com outra pessoa, mas a nossa escritora da um desfecho lindo há ele no final, ele se apaixona de verdade por outra pessoa e a Bella que ele tanto amou, passa apenas a ser a Bella a sua amiga... Desejo que a Bella da sua vida esteja contigo, mas se não estiver lembre-se do que disse nosso amigo Edward: “Se ela escolher você eu a deixo ir e não lhe mataria, eu não faria ela sofrer tanto assim!!!”

Colaboradora do INSERT: Márcia Comparin

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

FUTILIDADE DOMINGUEIRA



A overdose de futilidades exibida no fim de semana televisivo, entre tantas asneiras deixou-me a mão calejada em plena segunda-feira, devido a manipulação do controle por meio de milhares de cliques inúteis. O duelo das emissoras defrontaram loiras, ex-gordo contra magro, dono do Baú e, eis que me encontro no meio da guerrilha. Ironicamente falando o que é lindo de visualizar é a prestação de serviço que os mesmos podem proporcionar, só com uma simples cartinha enviada com sorte. No ato posso ganhar uma transformação para a minha autoestima, assim como uma casa toda reformada e não bastando consigo um relacionamento no escuro e de quebra uma viagem de volta para a minha terra. Quantas vantagens em fixar minha atenção aos domingos em frente a TV. Averiguando a criatividade percebo a mudança do verbete, sendo conhecido na contemporaneidade como plágio descarado do que já foi feito. O incrível é ver os índices de audiência serem alimentados na vulgarização do corpo, mulheres esculturais sendo expostas a venda numa vitrine decadente, além de relacionamentos conjugais sendo escancarados sem pudor ao teste de fidelidade. O que supostamente seria um programa jornalístico de credibilidade, na tela apresenta-se no formato de uma revista de fofocas e, quando retoma o percurso torna-se sensacionalista com a desgraça alheia. Os programas de comédia propostamente dito, de cômico não há nada, somente o clichê de praxe, no ensejo me questiono se o objetivo é arrancar risos, estimulando a perplexidade. Enfim, um festival de anedotas que subestima a inteligência do telespectador. Analisando os ingredientes dessa arte cômica de nada aguça a curiosidade, causando apenas uma imagem intragável, contendo na baixaria doses exageradas de apelo sexual e homofóbico. Até parece que todo gay resumi-se na imbecilidade caracterizada pelos engraçadinhos, com tantos gritos e personagens idiotas, tenho saudade do cinema mudo. Salvo dos privilegiados que possui uma TV por assinatura, o qual ressalvo algumas emissoras que pensam em agregar cultura de qualidade para seus clientes. Contrapondo a inserção cultural o canal aberto esporadicamente tenta agregar uma cultura elevada, mas acaba não sendo compreendido e, esta falta de entendimento e aceitação faz das emissoras apostarem na mesmice de sempre, antes uma audiência em massa, do que um público seleto apreciando arte e, como tudo gira em torno da busca de liderança, a baixaria abomina a cultura dominando o topo. Esta desaprovação é a prova do condicionamento que as emissoras nos coloca todos os domingos. Como mudar costumes fúteis que a anos expõem bundas falantes? O império das bundas progredi por etapas na TV brasileira saindo do “Roda, roda e avisa” do “Conga La Conga”, mergulhando na piscina de sabonete, passando pela depilação, remexendo o ventre com passos coreografados , segurando o tcham, desafiando a gravidade da maisena, duelando entre loiras e morenas, confinando-se em reality, no sabor de diversas frutas e, assim mantêm-se na preferência de todos. Nossa! Quanto entretenimento agregado de valores. AFF! E dessa forma a televisão domingueira é recheada de espetáculos. Resta saber o que virá de novo. Ah já sei ! Nada.


Por Sidnei de Oliveira