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domingo, 26 de dezembro de 2010

CONCEPÇÃO DE CULTURA CASCAVELENSE

   Blogueiros o INSERT como o intuito de inserir e propagar a cultura em nossa cidade, dispôs  do canal para que nossos leitores pudessem dissertar suas concepções em relação ao que vem sido apresentado e, no ensejo expuseram ideias de uma  inclusão e formação de consumidores. Pois usufruir da arte é essencial para o desenvolvimento de uma sociedade. A entrevista transpôs a falta de incentivo por parte dos órgãos responsáveis pela disseminação cultural. Ao questionar os leitores sobre a qualidade das produções artísticas locais, os mesmos elogiaram os projetos, mas lamentaram as objeções enfrentadas pela classe. A formação de plateia foi debatida, ficando evidente a dúvida e a desvalorização do que realmente é arte. Segue a entrevista com os colaboradores.

Blog INSERT - Como os projetos culturais de Cascavel é apresentado na sua opinião?

Camila - "Bem a cultura de Cascavel é razoável há muito pouco investimento em coisas que realmente vale a pena, a política cada vez domina o povo com promessas falsas podemos dizer assim.Também acho que  um pouco da culpa não vem somente do poder político e sim dos próprios artistas que fazem cultura aqui em nossa cidade ou se dizem fazer".


Blog INSERT - Questionada sobre formação de plateia a mesma verbalizou.

Camila - "São poucas as pessoas que vão em todos os eventos de cultura que a cidade oferece, pois até mesmo os próprios artistas não prestigiam o trabalho do outro ficando apenas no seus próprios grupos. Os artistas precisam valorizar todas as artes para sim elevar o nível cultural da cidade". Camila Honorato Ribeiro é musicista da Orquestra sinfônica de Cascavel e aluna do curso Técnico de Ator Cênico.


O próximo depoimento é do Paulo Wichnoski, o qual é acadêmico do Curso de Matemática da Unioeste. Segue a entrevista.

Blog INSERT - A sociedade cascavelense consome cultura?

Paulo - "Penso que em geral não consomem, uma vez que ditada a regra  todos vão atrás... Pelo menos no meio em que vivo não encontro muitas pessoas que  apreciam o  teatro, a  música a arte no geral, pois os mesmos dão mais ênfase para nova música que está  tocando nas baladas, do que para um novo livro que foi lançado".


Blog INSERT - Qual seria a ação realizada para que a cultura fosse aceita e apreciada?


Paulo - "Inserir a cultura na nova geração, desde a pré-escola até ao ensino médio, formando assim apreciadores de arte".


Expondo as formas de divulgação cultural o Eduardo Pullido acadêmico do Curso de Biomedicina na UNIPAR, descreveu.


Eduardo - "Os projetos culturais merecem um incentivo maior por parte da administração, para que assim seja feita uma propagação, atingindo no propósito um público alvo, o qual  desenvolverá  desta maneira consumidores de arte". 



Blog INSERT -  Qual seria o veículo de abordagem na propagação da arte?


Eduardo - "A ferramenta ideal é a mídia no geral, assim como as redes sociais que atingem a informação com uma velocidade incrível, sendo assim a  divulgação irá projetar o nome dos artistas valorizando a sua arte".



Com o objetivo de mostrar todas as artes o blog entrevistou a Drag Queen Duda Little, interpretado pelo ator performático Marcelo santos, natural de Cascavel, o qual atualmente reside no Rio de Janeiro e pelo MSN o mesmo nos concedeu a sua visão de arte.


Marcelo santos -  "Cascavel que é uma metrópole do oeste do Paraná com mais de 400 mil habitantes tornou-se uma cidade modelo, com grandes artistas com estilistas , comunicadores, poetas, atores e artistas plásticos , e pessoas que trabalham na noite GlS, os quais ainda não tem o reconhecimento artístico. Um dos motivos é a própria população que  não sabem , e também não se interessam em querer saber o que  é arte, julgando o trabalho vulgar e promíscuo. Não podemos culpar o órgão da cultura do município, mas deixo no ensejo exemplos de outras cidades que valorizam seus artistas".  

Por Sidnei de Oliveira





quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

TÉDIO GLOBAL

Os seriados especiais exibidos pela rede globo neste fim de ano superou a todos os recordes da falta de criatividade, um festival de idiotice e burrice a ponto de subestimar o telespectador. Uma junção do cotidiano escrachado na ficção resultando numa ação facke. E não bastando as supostas novidades, presenciamos as mesmices, assim como, a avozinha dos baixinhos no seu lindo mundo da imaginação e o arcaico  jovem guarda homenageado as baixinhas, as gordinhas, as ladies Lauras e as Nossas Senhoras. Aff! Estava esquecendo das aventuras do trapalhão e os gritos do gordo e o magro. Enfim, eita televisão brasileira, que terá sua virada em um  show gravado com direito a brindes e fogos de artifícios, mas a minha perplexidade ainda é maior ao saber da contagem regressiva para a volta da caixa de skinner, confesso que alegro-me em ter a manipulação dos fantoches em mãos, tendo o livre arbítrio de deixá-los oras de pé com direito a jatos de água, outrora presos em gaiolas suspensas, testando a propósito o limite de todos. Perdoe-me meu lado perverso e anticultural, porém este balaio de gato é os personagens fictícios da vida real. A falta de senso que transpõe o que julgam verdadeiro na tela. Transcrever essas   situações especiais preparadas para um fim de ano, acaba sendo uma anedota, pois todos estes trabalhos são feitos por profissionais da comunicação que ao meu ver deveriam rever seus conceitos sobre entretenimento de bom gosto.
Por Sidnei de Oliveira

sábado, 18 de dezembro de 2010

CULTURA CASCAVELENSE DE 2010

Olá caros blogueiros é tempo de fazermos um balanço do que foi a cultura de Cascavel no ano de 2010, destaco no ensejo o lado positivo do assunto, antes estarmos bem para depois a decepção ser encarada com fortaleça, dentro desta concepção a cultura personificou-se em um curso técnico projetado pelo núcleo de educação, o qual surgiu com o intuito de profissionalizar os apaixonados pela arte do teatro embasados na teoria e prática da ação. Atitude plausível , mas contrapondo o positivismos deparamos com espaços culturais sendo degradados constantemente acoplados a falsas promessas, que a anos vem sido verbalizadas sem atos concretos. Somos condicionados leitores a visualizar o Teatro municipal ser construído a passos de tartaruga, sendo posto um tijolo por dia dentre várias interrupções . Os festivais protagonizados pela secretaria da cultura de muito deixou a desejar, nada se comparando aos que tive o privilegio de presenciar. O impressionante é a manipulação dos atores a serem massa de manobra na divulgação de bem feitorias da administração. Mesmo tendo todas estas objeções façamos uma retrospectiva dos que ousaram acreditando na inserção cultural, destaco a propósito a Cia de teatro do Wanderley dos Anjos que trouxe aos palcos a magia e os sonhos do Pequeno Príncipe emocionando centenas de pessoas com a sensibilidade transmitida, trabalho excepcional da direção, texto e interpretação. Ultrapassando o sofrimento e amenizado a dor enfatizo os Risologistas que por meio da arte arrancaram sorrisos em rostos que lutam pela vida no leito de hospitais, ato valioso, o qual os atores dispuseram de sua solidariedade ao desenvolver a ação social. Descrevo também o excelente trabalho do SESC Cascavel, que por meio do palco giratório protagonizou momentos inesquecíveis, trazendo peças profissionais e concertos musicais, assim como sarau literários e exposições, sempre anexado a oficinas de capacitação. O Blog INSERT parabeniza a esses artistas que derrubaram obstáculos e nos proporcionaram espetáculos incríveis , combatendo a falha do mandato que prioriza futilidades abominando a cultura. Desejo a todos muita inspiração para o próximo ano, pois a arte cascavelense depende de vocês e, sem vocês o que será da arte? Ou o que será de nós?



Por Sidnei de Oliveira




sábado, 11 de dezembro de 2010

O QUE ESPERAR DO PRÓXIMO ANO?

Com um turbilhão de acontecimentos ocorridos no ano que encerra-se, resta-nos fortalecer os votos de esperança e prosperidade, para que o futuro seja repleto de realizações do que semeamos. Agora paira a dúvida. Será que teremos bons tempos de colheita? Tivemos um ano intenso de trabalho, dentre várias objeções, sofremos com desastres climáticos, injustiças, torcemos unidos por um titulo, fomos as urnas na busca de progresso e presenciamos o tráfico ser desmantelado dentro de um campo de guerra. Fazer uma retrospectiva torna-se doloroso, pois a frustração personifica o ato falho, mas como de praxe simplificamos as coisas com apenas um delete, ou melhor dizendo um esquecimento proposital, porque afinal somos condicionados a isso. Então enfatizamos nossas perspectivas no que virá, desejo no ensejo força aos incrédulos e compreensão aos submissos do sistema, para sobressair-se no acaso tempestuoso. Parafraseando o dito popular “a esperança é a última que morre”, tendo essa concepção a vida segue seu percurso do imprevisível. Antes não saber do futuro do que vive-lo em conspiração. Pegamo-nos todos aos rituais de bons fluidos, assim como todo ano a veste branca, as sete ondas e os grãos de uva, amuleto falso que insistimos em rotulá-lo como salvação, e que assim seja, que venha o tempo, o qual teremos que colher o resultado tanto positivo quanto negativo.
Por Sidnei de Oliveira