Com um turbilhão de acontecimentos ocorridos no ano que encerra-se, resta-nos fortalecer os votos de esperança e prosperidade, para que o futuro seja repleto de realizações do que semeamos. Agora paira a dúvida. Será que teremos bons tempos de colheita? Tivemos um ano intenso de trabalho, dentre várias objeções, sofremos com desastres climáticos, injustiças, torcemos unidos por um titulo, fomos as urnas na busca de progresso e presenciamos o tráfico ser desmantelado dentro de um campo de guerra. Fazer uma retrospectiva torna-se doloroso, pois a frustração personifica o ato falho, mas como de praxe simplificamos as coisas com apenas um delete, ou melhor dizendo um esquecimento proposital, porque afinal somos condicionados a isso. Então enfatizamos nossas perspectivas no que virá, desejo no ensejo força aos incrédulos e compreensão aos submissos do sistema, para sobressair-se no acaso tempestuoso. Parafraseando o dito popular “a esperança é a última que morre”, tendo essa concepção a vida segue seu percurso do imprevisível. Antes não saber do futuro do que vive-lo em conspiração. Pegamo-nos todos aos rituais de bons fluidos, assim como todo ano a veste branca, as sete ondas e os grãos de uva, amuleto falso que insistimos em rotulá-lo como salvação, e que assim seja, que venha o tempo, o qual teremos que colher o resultado tanto positivo quanto negativo.
Por Sidnei de Oliveira
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