Contrariando, talvez, as teorias evolutivas de Charles Darwin ou até mesmo Jean-Baptiste Larmarck, a existência humana se mostra muito mais onerosa do que o simples nascer, crescer, reproduzir e morrer. A nós, persiste a intensa vontade da busca de algo mais: “O estar feliz”.
Farmacologicamente estar feliz é simples, basta aumentarmos a produção ou o efeito de uma indolamida, a 5-HT, ou serotonina. Podemos fazer isso ingerindo “matérias-primas” como a tirosina ou a fenilalanina. Socialmente talvez não seja tão simples assim, uma vez que para isso, tivemos ao longo da história a utilização de varias substâncias taxadas como “fontes de prazer”, o arsenal de entorpecentes.
A utilização de substâncias psicotrópicas é tão antiga quanto a própria história da humanidade. Como vemos em um trecho de Richard Spruce de 1852, explicando a utilização do Chá de Santo Daime: “Para nos comunicarmos com os deuses entramos em transe, ganhamos um grande estado de coragem e valentia”.
No final da década de 70 temos a explosão mundial do termo: Sexo, Drogas e Rock n’Roll. Na qual assim como a popularização do sinônimo festa/álcool/drogas. Temos nesse momento o aparecimento dos termos bala (ecstasy), doce (LSD), beck (maconha) pico e tiro (cocaína). E como conseqüência inevitável, a população também teve o conhecimento de um novo termo: a overdose.
Assim como o termo felicidade, overdose é farmacologicamente simples de ser explicado. Consideramos então um estado de tolerância, no qual a mesma quantidade de um certo fármaco já não faz mais efeito na dose usual, sendo necessário o aumento dessa dose para alcançar o mesmo efeito, “a pira”. Porém este aumento as vezes alcança a DT ou DL50, dose tóxica ou letal.
A opressão do estado, a censura, a negação ou proibição de artistas de se expressarem são os pontos mais importantes que “explicam” estes meios para a fuga da realidade nesse período, marcado pela ditadura militar. Aqui também temos a explosão de grandes nomes do rock brasileiro como Cássia Eller, Legião Urbana, Barão Vermelho.
Infelizmente essa busca pela felicidade com conseqüências letais, mostrada por uma letra de Cazuza a mais de vinte anos: “Meus heróis morreram de overdose, meus inimigos estão no poder...”, ou a recente morte de Michel Jackson provocada pelo uso do anestésico Propofol, mostram que a utilização indiscriminada de drogas psicoativas ou a busca pela felicidade estão longe de acabar.
Colaborador do INSERT: Vagner Fagnani Linartevichi – Acadêmico de Farmácia/Unioeste.
Farmacologicamente estar feliz é simples, basta aumentarmos a produção ou o efeito de uma indolamida, a 5-HT, ou serotonina. Podemos fazer isso ingerindo “matérias-primas” como a tirosina ou a fenilalanina. Socialmente talvez não seja tão simples assim, uma vez que para isso, tivemos ao longo da história a utilização de varias substâncias taxadas como “fontes de prazer”, o arsenal de entorpecentes.
A utilização de substâncias psicotrópicas é tão antiga quanto a própria história da humanidade. Como vemos em um trecho de Richard Spruce de 1852, explicando a utilização do Chá de Santo Daime: “Para nos comunicarmos com os deuses entramos em transe, ganhamos um grande estado de coragem e valentia”.
No final da década de 70 temos a explosão mundial do termo: Sexo, Drogas e Rock n’Roll. Na qual assim como a popularização do sinônimo festa/álcool/drogas. Temos nesse momento o aparecimento dos termos bala (ecstasy), doce (LSD), beck (maconha) pico e tiro (cocaína). E como conseqüência inevitável, a população também teve o conhecimento de um novo termo: a overdose.
Assim como o termo felicidade, overdose é farmacologicamente simples de ser explicado. Consideramos então um estado de tolerância, no qual a mesma quantidade de um certo fármaco já não faz mais efeito na dose usual, sendo necessário o aumento dessa dose para alcançar o mesmo efeito, “a pira”. Porém este aumento as vezes alcança a DT ou DL50, dose tóxica ou letal.
A opressão do estado, a censura, a negação ou proibição de artistas de se expressarem são os pontos mais importantes que “explicam” estes meios para a fuga da realidade nesse período, marcado pela ditadura militar. Aqui também temos a explosão de grandes nomes do rock brasileiro como Cássia Eller, Legião Urbana, Barão Vermelho.
Infelizmente essa busca pela felicidade com conseqüências letais, mostrada por uma letra de Cazuza a mais de vinte anos: “Meus heróis morreram de overdose, meus inimigos estão no poder...”, ou a recente morte de Michel Jackson provocada pelo uso do anestésico Propofol, mostram que a utilização indiscriminada de drogas psicoativas ou a busca pela felicidade estão longe de acabar.
Colaborador do INSERT: Vagner Fagnani Linartevichi – Acadêmico de Farmácia/Unioeste.
e-mail: vao_de_cerca@hotmail.com
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